"Água inunda nesta rua
Deixa que ela escoa
Lembra que ainda há tudo e todo o tempo é sua
Sem dívidas com o passado é ao futuro que eu me dedico
Da harmonia do presente sem egoísmo e conflito
Não foi à muito tempo mas já me lembro com saudade
O que dá e tira ao tempo na sua cruel pontualidade
Recordo emocionado de todos aqueles que a mim me deram
Espero de eles todos o que eles de mim esperam
Indemnizo e exijei que improviso o meu papel
Dani para muitos o DNA o Daniel
Mantém-se o mesmo mas com mais choros e mais sorrisos
Com planificações feitas que emergem improvisos
De bem pequeno falta-me pormenor e nitidez
Filtrar aquilo que vês faz-te crescer com lucidez
E do resumo que aqui fica ou do futuro que me desequilibra
A fraca aparência esconde ás vezes muita fibra
E rua tem segredos só quem sentiu escreve um sonho
Sem ter local onde guardar é no peito que eu ponho
E visualizo sempre que necessito de algum apoio
O cheiro de um travesseiro que é pisado em chão saloio
Sei que custa não ter volta mas perdi a beleza no retorno
Mais clara a parceria é amizade sem suborno
Sinto crescirei que à minha mãe eu devo tudo
Mesmo vendo bem diferente entendeu sempre o meu mundo
Sem experiência, torrei-lhe muito a paciência
Não me negou a convivência que me deu coro e transparência
Forte aparência, ambição, existência
Se conhecer alguém assim é pura coincidência
Sempre que fores tu, sê forte encara
Sempre que fores duro, suporta a barra
Eu sei que é duro agora, mas sara
Procura o justo que possa dar a mão
Sempre que fores tu, sê forte encara
Sempre que fores duro, suporta a barra
Eu sei que é duro agora, mas sara
Procura o justo que possa dar a mão
Dia cinzento só oiço o silencio
Lá fora cai a chuva desagradável como o incenso
Sinto-me tenso transparente como o vento
Aguaceiros ligeiros nos meus olhos provocam mau tempo
Quando choro sai de dentro e o choro vem para fora
As lágrimas do meu rosto são dedicadas a quem me adora
Ás vezes eu pergunto-me se é o vento que me desloca
Se a força que eu disponho é a mesma que me sufoca
Percepcionista porque é o defeito que me provoca
Sempre exigente com quem anda à minha volta
Desculpas não as dou mas não quer dizer que não as tenha
Habituado a ser feliz a tristeza a mim é estranha
Tenho o meu mundo, do qual não abdico nem desisto
Tenho força de vontade mas no talento é que eu insisto
E é isto que me faz mover, no fundo me faz crescer
Tento lutar pelo que quero para no fim ter prazer
Remédio santo todo o mal eu sei que espanto
Alegria quando canto sem show off mas num recanto
Ideias que eu planto, sentado em qualquer banco
Dificuldades aparecem sempre que o
Véu levanto
Vou tropeçando, e quando caio é que eu aprendo
A melhor lição da vida é enfrentá-la sem ter medo
Essencial como o amor é calma e paciência
A minha vida é um livro, em que o final tem reticencias
Um caderno de experiências em que as folhas contam histórias
Palavras que se formam decifradas são memorias
Imagens eternas com selecções aleatórias
E não há preço no mundo que pague o sabor das minhas vitórias
Quando a voz é estranha soa então que venha
Na vida quem te amanha é oportuno sem ter senha de acesso
A todo este processo
Espero que na árvore esteja embrulhado aquilo que eu peço
Digo ao mundo aquilo que eu quero
Deixo ao mundo aquilo que eu sou
Rumo que ele me traçou eu nem sei bem se é pra onde eu vou
Neste poema que é sê abano como tema
Como tinta e minha pena pintar vida terra
Que inverte o esquema, pois é o trenó que leva a rena
Simplicidade do lema, com piedade mas sem ter pena
Sou livre mas com uma acção condicionada
Como uma sirene na cabeça de uma paixão distanciada
Já me habituo como o trabalho pelo qual sou
O risco é contínuo como tal eu não recuo
A brilho todo eu regresso ao venerável
Tentando manter estável o sentimento inigualável
Já não sou impermeável, ao que eu dou eu quero retorno
Este amor é mesmo assim é corpo todo no forno
Ás vezes queima
A gente volta e teima
Bonito ver relações saber quem ninguém reina
Saber estar, saber ser, no fundo saber fazer
Viver em formação é estar sempre aprender
Sem resumos infiltrais a situação selecciona
Sem grandes mestres é mais o tempo que lecciona
Ainda não sei nada sou um ignorante na matéria
Mas este assunto interessa-me encaro de forma séria
Sem grandes medos nem parceiros
Não me faz falta muita gente
Ás vezes o ser sincero confunde-se com o ser diferente
Curioso que cada linha que eu escrevo é uma imagem
Como cada janela que eu abro que entra sempre uma aragem
Que me refresca dos pés até à testa
É o sabor do risco que tanta gente detesta
Mas me faz viver em festa
Viver em constância
Dar valor aos que merecem e a esses dar importância
Sem santos nem fantasmas o real tem todo osso
O que faz mover o mundo é o que está acima do pescoço
Fica o poema agora inventem influência
Ou referência que dá cor a esta vivência"
N.B.C. ft. DNA & Ruiz - Vivo Puro
Aconselho:oiçam a música que é espectacular!
é provável que a letra nao esteja 100% correcta mas as partes mais interessantes para mim estão marcadas a negrito...
=)
